terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A poluição e sobreexploração da água têm como consequência a sua escassez

Pode parecer estranho afirmar que a água do planeta está atingindo níveis críticos quando praticamente 80% da sua superfície é coberta por água, porém, nem toda esta água é potável. Grande parte da água que encobre o planeta é salgada. E, ainda, parte das reservas de água doce estão sendo poluídas. Por outro lado, o consumo de água tem vindo a aumentar cada vez mais, consequentemente a exploração das águas tende a intensificar-se e a superar a sua reposição natural.





Com a intervenção do Homem a água perde as suas características (incolor, inodora e sem sabor). O Homem com as suas experiências “maléficas” e com os seus comportamentos inconscientes, destrói as propriedades da água.


Desde sempre que o Homem se habituou a lançar na água os desperdícios sólidos e líquidos, resultantes das suas inúmeras actividades:
• Substancias como os pesticidas, herbicidas e adubos utilizados na agricultura
• Esgotos domésticos (detergentes, óleos de cozinha, dejectos, …)
• Desperdícios industriais
• Detritos agrícolas
• …


A água, além de ser um bem indispensável à sobrevivência dos seres vivos, é um importante factor de desenvolvimento que desempenha, desde sempre, um papel fundamental na distribuição da população e como suporte das actividades económicas, o que torna a sua utilização quase que infinita, podendo, no entanto destacar-se algumas utilizações da água como para: consumo público, produção industrial, irrigação, agricultura, actividades turísticas, desportivas, lazer,…
Estando portanto a sua utilização intimamente ligada ao desenvolvimento é fácil perceber que o resultado das melhorias dos padrões de vida em todo o mundo fez com que o consumo da água tenha aumentado rapidamente.
Actualmente, de uma maneira geral, as pessoas não distinguem consumo necessário de consumo excessivo. Desta forma, a água, um recurso que se considerava inesgotável pode falar.
O consumo cresce, enquanto o volume disponível se reduz como consequência da poluição e da sobreexploração.
É assim, a Natureza dá tudo o que o Homem precisa, com o ciclo da água, a água renova-se, por isso a água deveria ser um recurso infinito. No entanto, o défice de água potável é já enorme, a situação tende a agravar-se num futuro próximo.
Parece um paradoxo: o homem é o principal responsável pelo acelerado aumento da escassez da água potável e ao mesmo tempo o único que pode travar e inverter esse processo.
A explicação é simples: o mesmo homem que polui a água é aquele que deve assumir a sua responsabilidade pela existência deste grave problema.
Assim sendo, importa alertar para denunciar o comodismo. A poluição e a sobreexploração das águas, tornam-se hoje mais do que nunca questões importantíssimas, para as quais só as atitudes de cada um de nós podem dar respostas mais directas e eficazes.

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